quarta-feira, 29 de agosto de 2007

RELATO DA PESCARIA EM NITEROI !!!!!

Tudo combinado ficamos de nos encontrar (eu e Davi) com o Rafael Carreiro e o Rafael Ferreira no mercado do peixe as 8:30 da manha pra então seguir pra Jurujuba , pra encontrarmos o gaguinho e sair as 10 da manha .Chegamos em Jurujuba por volta das 9:30 e ficamos batendo um papo enquanto o gaguinho chegava com o barco , papo vai o papo vem, apresentações etc etc etc .
Pronto ... Gaguinho já no cais, colocamos as tralhas no barco e partimos em direção a praia de Camboinhas, onde ele disse no sábado ter pego muuuito baiacu arara .
Esse e o cara , Betinho gaguinho , gente da melhor qualidade




eu e Davi


e a dupla de rafas ( Ferreira e Carreiro )

A neblima estava intensa na ida




Só que chegando a um determinado ponto ele falou que já poderíamos colocar uma isca na água pra fazer um corrico, eu então pego uma wave e coloco na água, deixo a carretilha destravada para mandar a linha e no que travo a carretilha já sinto que estava pesado hehehehe falei ou eu peguei um lixo, ou um peixe e nisso o peixe salta lá atrás, e peixe e peixe hehe, então o Gaguinho da uma parada no barco e eu recolho e embarco o primeiro peixe do dia , uma Guaivira hehehe.




Voltamos a navegar ate a praia de camboinhas, depois de uns 40 minutos chegamos. Descemos o metal pra tentar os baiacus araras que o gaguinho tinha pego por ali no sábado, bate daqui bate dali até que o Davi pega um peixe briga daqui briga dali e quando prancha era uma sororquinha.




A galera se anima, mais ate então nada de baiacu arara . Depois foi a vez do Rafael Carreiro pegar um peixe briga daqui briga dali e sobe o peixe, uma cocoroca .




Continuamos a bater e chegou a minha vez de pegar um peixe, um mixole hehehe e baiacu que é bom nada .

Nessa saiu com meu rosto cortado pois acho que quando eu falei pro fotografo tirar a foto do peixe ele levou ao pe da letra hehehehe

]


Então o Gaguinho fala vavavavamos mudar de popopoponto que aqui eu acho que não vai ter baiacu arara hoje não, pera ai cadê o Rafael Ferreira que ate aquele momento não tinha falado nada hahahaha, opa , opa , opa , enquanto o Gaguinho estava subindo a ancora o Ferreira toma uma pancada na isca e briga daqui briga dali e sobe o peixe era um bonito .




beleza agora mais aliviado o Ferreira fala ,
POXA ... pensei que fosse sair daqui NO DEDO kkkkkkkk ............

Todos já tinham pego seu peixinho então fomos pra outro ponto, uma ilha que não me recordo o nome mais sei que o Gaguinho falou que era o ponto dos pampos e xereletes . Chegamos lá o Rafael Carreiro logo no primeiro arremesso engata um peixe, enquanto ele brigava com o bruto a galera começa a especulação, um daqui fala e anchova, o peixe aparece rapidamente e some outro fala e um Olhete, Olho de boi etc etc etc hehehehe até que o Carreiro embarca a criança uma bela anchova .




a galera fica mais animada ainda hehehehe e todos no arremesso e o Ferreira fala peguei aqui , opa beleza , trabalha e tira um Xareu




animou mais ainda e o Gaguinho fala gegegegegente aqui e lugar dos papapapapapampos hehehehe mais tem que arriscar, jogar o jig lá nas cracas e praticamente deixar ele rolar nela hehehe. A galera logo muda para os metais pequenos e começam os arremessos kamikazes hehehehe, arremessa daqui e dali, sai um xerelete pego pelo Ferreira e mais xereletes Derrepente me deparei com uma briga diferente e a galera começa será será será que e ele . Briga daqui briga dali e ele aparece o primeiro Pampo do dia . Peixe embarcado



e começa os trabalhos de novo, nisso os xereletes começam a comer solto, em tudo que era isca , e a festa era grande , como disse o Givago em um relato passado era xerelete no metal ,no sabiki , com a mão com os dente hahahahahaha ....

Davi





Rafael Ferreira



EU


no meio de tantos xereletes vi que o Carreiro tava engatado numa briga boa mais o peixe não se rendia, achei que não poderia ser o pampo pois tomou linha para o fundo e geralmente quando é pampo o bicho corre para os lados . Adivinha o que era ???? Um baita de um xereletão de 1 kilo pesado no boga. Muito parrudo mesmo . Se destacava no meio dos outros .
Ai o xelelete criado a toddy , nescal e tudo mais do Carreiro






DEPOIS do xerelete de itu ser embarcado Carreiro diz agora é a hora, vou lá buscar o meu pampo hehehhe faz aquele arremesso kamikaze e pimba toma-lhe peixe na linha hehehe será será será , é eeeeleee eleeeeee a galera no barco fica só na expectativa e quando prancha era ele o pampo o segundo do dia , mais no ultimo momento do ladinho do barco pronto pra embarcar , cadê o peixe ???? Fugiu hahaha não sei como mais o Carreiro deixou o pampo ir embora hehehehe, a festa estava animadíssima em todo lugar que arremessava pegávamos xereletes, geral arrebentando. Eu Gaguinho e Davi estávamos no sabiki, tinha hora que formava rabiola e no meio dos xereletes também umas palombetas perdidas.
rabiola de xerelete com palombeta heheheheh



ate o Betinho entrou na brincadeira




Depois de cansar do sabiki, resolvi colocar de novo o metal e fazer mais alguns arremessos kamikazes bem em cima da craca, metal rolando descendo a pedra, dei o primeiro toque toma-lhe peixe na linha a pegada do pampo é muito sutil ele pega a isca e nem parece que pegou, só pesa mais quando chega mais pra perto do barco saindo em disparada, briga daqui, briga dali e mais um pampo embarcado hehehe ...



Animado Rafael Carreiro voltou a mirar nos pampos hehehe e num dos arremessos kamikazes engata um peixe com aquela pegada sutil na isca etc etc etc , ai começa e eeeele e eeeele e eeeele , e era mesmo o pampo, desta vez não deu mole embarcou a criança hehehehe



Continuamos a nossa pescaria pois os xereletes ainda estavam comendo, Gaguinho ainda falava assim , gente não acabou não ainda vamos bater um pontinho onde no final da tarde aparece umas anchovas. Olhávamos a hora, e já quase dando cinco da tarde alguém fala, e ai vamos embora ??? O outro do outro lado com peixe na linha e mais um fala recolhe este peixe ai pra gente ir embora, só que nisso ainda dava pra mais um arremesso de outro hehehe e toma-lhe peixe hehehehehe ate que realmente decidimos tentar as anchovas.
Finalmente fomos pra lá já imaginando que se batesse anchova fecharíamos com chave de ouro a pescaria. Então olho para minha caixa de iscas e vejo a Litle bob, tinha uma azul e outra vermelha, por lembrar de um programa do Pesca & Cia ou Eco Pesca não me lembro bem, onde o tuba pescava muitas anchovas nesta isca da cor azul optei pela mesma !!!!
Chegamos ao ponto, todos armados e o Carreiro me pergunta :


UÉ MAIRINK VAI DE SUPERFICIE ????

Eu respondo brincando :

Vai que pego uma anchova na CATIGURIA , ai termino minha ultima pescaria das férias com chave de outro hehehehehe
Começa os arremessos, como o barco rolou rápido pela pedra o Gaguinho deu uma meia volta parou o barco de frente para bico da pedra e falou aqui que elas costumam sair !!
No segundo arremesso, vejo a cena mais linda da minha vida, uma enorme cacetada na minha isca começa a tomar linha sem parar do meu conjuntinho 17lbs, gritei que tinha pego um peixe , escuto um molinete cantando , olho para o lado e vejo o Davi também com um peixe engatado tomando linha com vontade, pronto duble, começou a briga , a galera começa será será será pode ser anchova das boas, adrenalina começa a subir e tooooooooooma –lhe linha , meu peixe começou a dar a volta no barco e o do Davi passou por baixo do casco mais ele conseguiu dar a volta . Depois de um tempinho de briga o peixe dele sobe e o pessoal fala que era uma sororoca bitelaaaa e a expectativa aumenta será que o meu seria uma sororoca também ????
Depois de alguns minutos o meu peixe começa a dar o ar da graça, e a uns dois metros de profundidade o Carreiro e o Ferreira falam, malucooooo olha o tamanho da sororoca que esta na linha do Mairink .Galera quando eu vi realmente o peixe, a adrenalina subiu de vez, a do Davi já tinha pranchado e embarcado e a minha ainda deu mais umas duas cabeçadas para baixo mais já estava bem cansada o Carreiro pega o passaguá e eu começo a fazer o peixe boiar realmente. A alegria era muito grande em pegar um bitelo desses numa isca de superfície e quando ela prancha que o Carreiro embarca o peixe a alegria foi geraallllllllllllllllllll.Comemoração, felicidade olhos meio que com lagrimas e arrepio, pois o que eu tentei nas minhas férias foi pegar um peixe de 10 kilos pra cima e não consegui, mais no ultimo momento da minha ultima pescaria das férias eu consigo uma sororoca de 5 kg pega na superfície (NA CATIGURIA) e significou muito para mim amigos aquilo foi demais sem contar que foi um doublé quase que sincronizado pois quando a minha bateu a do Davi pegou também. Pausa para as fotos .
O doublé de sororoca




mais uma


e mais fotohehehehe




Essa virou fundo de tela do meu computador hehehe




ainda rodeamos mais uma vez a ilha e eu ainda tive mais um ataque que não se firmou e então partimos em direção de casa , já estava escuro e ainda paramos para uns ultimo arremesso mais nada saiu e então demos por encerrada a pescaria navegamos direto pro cais arrumando a tralha e cansados pois o dia foi de muuuitas ações hehehehehe .
final de tarde



A galera tudo gente finíssima, com o Carreiro foi a segunda vez que pesquei com o Ferreira mais um amigo gente da melhor qualidade !!Sem contar que o Gaguinho é também gente finíssima da melhor qualidade, atencioso, alegre, vibra em cada peixe e nunca desanima, pois via ele sempre falando no inicio que íamos rodar até achar o peixe pois o baiacu arara não estava comendo. E em falar em baiacu arara, agora posso falar que foi muuuito bom NÃO encontra-los hehehehehe se não a pescaria não teria este rumo que teve hehehehehehe!!!!
MAIS UMA VEZ TEMOS QUE AGRADECER SEMPRE A DEUS, POR NOS DAR ESTAS OPROTUNIDADES DE ESTARMOS COM OS AMIGOS E COM A PRESENCA DO ASTRO PRINCIPAL DA PESCARIA OS PEIXES !!! E ISSO AI GALERA !!!!!Desculpe o texto muuito grande mais e que a emoção foi muuito grande também hehehheAbraços

terça-feira, 28 de agosto de 2007

1º Encontro embarcado da C.O.P


Abaixados:


- Paulino, Marcelo, Cofrinho, Wallace, Felipe, Alexsander e Ivo.


Em pé:


- Ice, Dom, Frank, Pastor, Zé Carlos, Wagner, Luizão, Brahma, Gustavo, Sukita, Celão e Cláudio

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

DOENÇA DO PEIXE CRU - difilobotríase


Definição

Difilobotríase é uma infecção causada por um parasita de peixes, também conhecido como tênia dos peixes. A infecção é semelhante a da tênia solium e tênia saginata, cuja contaminação ocorre através da ingestão de carnes de gado e porco mal cozidas. O hospedeiro definitivo é o homem, porém outros mamíferos, como cães e gatos, que comem peixe cru podem servir de hospedeiro.

Causa

O parasita dos peixes é um verme cientificamente chamado de Diphyllobothrium latum, e representa uma das espécies de helmintos (vermes) achatados (platelmintos) que adquirem o maior tamanho entre os helmintos. Os humanos tornam-se infectados quando ingerem peixe cru, ou mal cozido, contendo as larvas do verme.

Incidência e fatores de risco

A infecção é vista em muitas áreas do Leste Europeu, América do Norte e América do Sul, África e em alguns países da Ásia. No Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo registrou a ocorrência de 27 casos no município de São Paulo, entre março de 2004 e março de 2005, o que levou o Ministério da Saúde produzir um alerta em 7/4/2005, através de nota técnica, onde são destacadas as possibilidades de infecção.

Infecção

Após a pessoa, ou outro hospedeiro, ingerir peixes crus ou mal cozidos, infectados, a larva cresce no intestino do hospedeiro. O verme adulto, que é segmentado, pode atingir mais de 10 metros de comprimento com cerca de 3 000 segmentos. Os ovos são formados em cada segmento e são passados ainda imaturos para as fezes (até 1.000.000 de ovos por cada tênia). Ocasionalmente, alguns segmentos (que são chamados de proglotes) podem passar também às fezes. Os parasitas adultos maduros que se alojaram no intestino delgado atacam a sua mucosa.

Sintomas

A maioria dos indivíduos infectados não apresenta sintomas. As infecções muito intensas podem apresentar os seguintes:
desconforto abdominal
náusea, vômito e diarréia
perda de apetite e de peso
a infestação maciça pode produzir obstrução do intestino pelos vermes o que leva à dor abdominal
esta infecção pode levar à deficiência de vitamina B12 e, em conseqüência, à anemia perniciosa (megaloblástica); os indivíduos com deficiência de B12 e anemia podem apresentar fadiga e confusão.


Diagnóstico

É feito através do exame de fezes, onde os ovos podem ser visualizados por microscópio. Algumas vezes os segmentos (proglotes) passam para as fezes e podem ser visíveis à olho nu. O exame de sangue pode revelar anemia.

Tratamento

Se você suspeita que esteja infectado procure seu médico ou vá a um posto de saúde para prévio diagnóstico e posterior prescrição.

Não utilize nenhum tipo de medicação sem consultar um médico.

Prognóstico

Uma dose do tratamento é eficaz e erradica a infecção. Depois de erradicada, a doença não apresenta complicações tardias.

Complicações

Na vigência da infecção sem tratamento, pode ocorrer anemia e obstrução intestinal pelos vermes.

Mas lembre-se, a maior parte dos infectados são assintomáticos.

Prevenção

Evite comer peixes crus ou mal cozidos. Os consumidores de pescados crus, ou mal cozidos, são a população de risco para a difilobotríase. A existência de diversos restaurantes que oferecem nos seus cardápios pratos como sushi, sashimi, ceviche, e outros pescados crus, ou mal cozidos, nas suas preparações, possibilita o risco de contaminação ao consumidor se a matéria-prima estiver infestada.

Recomendações Institucionais

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde do Brasil recomenda que: Se for constatada infestação de matéria prima, torna-se necessária a investigação da doença em todo o território nacional.

1. As unidades de saúde viabilizem a realização de exames parasitológicos de fezes, dos pacientes com queixa de diarréia intermitente, dor e/ou desconforto abdominal e com história de ingestão de peixes crus ou mal cozidos;

2. A vigilância epidemiológica realize a investigação dos casos confirmados laboratorialmente, visando a identificação da fonte de infecção; é especialmente importante o relato sobre consumo de peixes crus, identificado o(s) local(is) e data do consumo. Entretanto, deve ser considerado que, em algumas situações, em função do longo período da infestação pelo parasita, a exposição (consumo) pode ser difícil de ser estabelecida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, considerando a necessidade de orientação aos serviços de alimentação e aos consumidores, recomenda que:

1. O consumo de pescados crus ou mal cozidos deve ser evitado;

2. Os pratos preparados ou que contenham peixe cru ou mal cozido deve ser precedido de congelamento do pescado em pelo menos -20ºC (menos vinte graus centígrados) por um período mínimo de 7 dias ou menos -35ºC (menos trinta e cinco graus centígrados) por um período de no mínimo 15 horas, condição suficiente para matar o transmissor.

3. Nos restaurantes onde são servidos pratos que contenham peixes crus ou mal cozidos, os proprietários devem garantir o mesmo procedimento de congelamento referido no item anterior antes de servi-lo ao consumidor.

O Ministério da Agricultura informa que:

1. Embora o salmão seja a espécie mais comum de transmissão do Diphyllobothrium spp., não é a única, sendo já detectado em trutas, em algumas espécies de anchovas, corvinas e outros peixes de água fria e que apesar da ocorrência de casos em diversos países do mundo, não há restrições ao comércio do peixe fresco;

2. O controle da parasitose é praticamente impossível, razão pela qual as ações preventivas em diversos países (União Européia, Estados Unidos da América, Japão e Noruega, entre outros) resumem-se a alterações nos hábitos de preparo para o consumo, como a obrigatoriedade do congelamento por determinado período, do peixe que será consumido cru ou mal cozido;

3. No pescado fresco, a inspeção é feita através da avaliação do aspecto visual,odor e consistência.



Autores: Rolf Udo Zelmanowicz

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Pescaria no dia 19 de agosto de 2007



A maré não estava muito boa mais foi pego 12 Corvinas, 2 Badejos, 5 Cocorocas graúdas e 1 Pescada num total de 20 peixes.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


pescaria nas cagarras, não matamos mais pq acabou a isca

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Defeso da Sardinha até 2009



Ibama define períodos de defeso da sardinha até 2009 Manoela Alcântara De A Voz do Brasil


Brasília - O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) definiu os períodos de defeso da sardinha até 2009. A iniciativa tem como objetivo proteger a espécie da extinção, por causa da pesca predatória.
Desde 2003, a proibição da pesca da sardinha ocorre duas vezes por ano. As pausas são determinadas nas fases de maior desova e até que o peixe atinja a fase adulta, com aproximadamente 17 centímetros. Só então a sardinha está pronta para reproduzir e garantir a sobrevivência da espécie.
Antes de 2003, o defeso era fixado apenas na fase desova o que causou a diminuição do pescado, já que a sardinha era retirada antes da fase adulta. De acordo com o Ibama, a pesca da sardinha no país chegou a atingir 230 mil toneladas por ano, mas a falta de controle fez cair a atividade para apenas 30 mil toneladas anuais. Com o defeso duas vezes ao ano, o Ibama prevê aumento da pesca para 120 mil toneladas.
De acordo com o coordenador de Ordenamento Pesqueiro do Ibama, Clemerson Pinheiro, a sardinha é responsável pelo principal parque industrial de produção de peixe no país e essa estratégia de proteção da espécie vai garantir o pescado para gerações futuras.
“O que nós pretendemos é aumentar a produção da sardinha, defender o nosso patrimônio ambiental e melhorar a renda e a oferta de emprego nesse setor. Com o incremento na produção, daremos possibilidades que o estoque se renov
Durante a suspensão, o Ministério do Trabalho e Emprego paga o Seguro Defeso aos pescadores artesanais, para que eles não fiquem sem renda. No entanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Pesca de Santa Catarina, Jairo da Veiga, defende a ampliação do pagamento do seguro também para quem trabalha na indústria, pois nesse período eles não recebem salário e ainda deixam de contribuir para a aposentadoria.
“Na realidade eles estão sendo prejudicados, pois se houvesse um seguro desses para os trabalhadores industriais, como existe para os artesanais a situação seria melhor. A natureza tem que ser conservada, mas o governo também tem que ver o outro lado que é o do trabalhador”, disse.
Técnicos do Ibama estarão nos locais de pesca, em todo o país, para fiscalizar se o defeso está sendo respeitado. Quem descumprir as regras pode responder por crime ambiental e ficar preso por até três anos.

Períodos de defeso da sardinha até 2009:
De 17 de novembro de 2006 a 24 de fevereiro de 2007
De 21 de junho de 2007 a 09 de agosto de 2007
De 17 de novembro de 2007 a 24 de fevereiro de 2008
De 18 de junho de 2008 a 06 de agosto de 2008
De 12 de novembro de 2008 a 20 de fevereiro de 2009
De 06 de junho de 2009 a 25 de agosto de 2009

Defeso da Sardinha


O DEFESO DA SARDINHA NO LITORAL SUDESTE E SUL DO BRASIL
A sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) é o mais tradicional recurso pesqueiro da região sudeste-sul. É uma espécie de ocorrência costeira e de fácil captura, sendo pescada entre o Cabo de São Tomé (22ºS)/RJ e o Cabo de Santa Marta Grande (28ºS)/SC, entre 10 e 100m de profundidade.
A espécie exibe grande sensibilidade às variações ambientais, sendo que esta situação se agrava quando associada ao intensivo esforço de pesca o que pode acarretar numa grande redução do estoque.
A par de seu inegável valor nutritivo, a sardinha era o único pescado capaz de atender a demanda das populações de menor poder aquisitivo, em decorrência do seu elevado potencial de produção e do baixo custo relativo.
Mas AONDE está a sardinha ?
A sardinha foi pescada acima dos níveis aceitáveis de sustentabilidade do recurso, ou seja foi SOBREEXPLOTADA. Atualmente, existe pouca sardinha no mar.
Mas, o que é uma ESPÉCIE SOBREEXPLOTADA ?
É aquela espécie que sofre intensa exploração comercial e que leva a redução da biomassa (número de peixes) e, conseqüentemente, compromete o potencial de desova (estoque desovante), levando a diminuição das capturas no futuro.
Mas, porque a sardinha é uma espécie SOBREEXPLOTADA ?
Devido a pesca excessiva sobre uma ou determinadas classes de idade (ou de comprimento) da população de sardinha.
Como AUMENTAR A PRODUÇÃO de sardinha ?
Aumentando a população reprodutiva (ou biomassa desovante), ou seja, disponibilizando mais “pais” (adultos) para que possam gerar mais “filhos” (juvenis), visando a incorporação e permanência destes novos indivíduos (filhos) junto a população adulta. Este é o objetivo do DEFESO DE RECRUTAMENTO implementado à partir de julho de 2004.
E o que é o RECRUTAMENTO ?
O RECRUTAMENTO ou repovoamento é um processo em que os juvenis de sardinha (com aproximadamente meio ano de vida) afastam-se da costa em sentido ao mar aberto para agrupar-se à população adulta, incorporando-se ao cardume. Este evento inicia-se nos meses de abril, maio ou junho, dependendo do início da desova. Os indivíduos de vida curta, como a sardinha, têm a sustentação da população dependente deste “repovoamento”.
A questão é que o IBAMA não pode resolver este problema sozinho e a única forma de atingir este objetivo, será contando com o apoio do setor produtivo, através da redução do esforço de pesca e o cumprimento aos defesos.
Mas o que é o DEFESO e para que serve?
O DEFESO é um período de paralisação obrigatória da pesca sobre um determinado recurso pesqueiro. No caso da sardinha, a medida serve para proteger a espécie nas fases vulneráveis de seu ciclo de vida, ou seja, no período de pico da desova e do recrutamento da espécie.
Por que proteger a DESOVA?
A desova da sardinha ocorre anualmente, entre o final da primavera e todo o verão. Caracteriza-se pelo tipo de desova parcelada, ou seja, cada fêmea desova mais de 10 vezes durante o seu período reprodutivo. Garantir todas as fases é importante, mas o início da desova é fundamental, pois garante várias contribuições entre as sucessivas desovas.
No momento da desova, a sardinha apresenta um comportamento peculiar, agrupando-se junto à costa, devido a maior disponibilidade de alimento (microalgas e micro animais) e boa temperatura para o desenvolvimento de suas larvas e juvenis (filhos), tornando-a, conseqüentemente, vulnerável à pesca. Qualquer pescador sabe o quanto é fácil pescar sardinha ovada, não é mesmo? Por isso a importância do DEFESO DE DESOVA.
Por que o TAMANHO MÍNIMO para a pesca de sardinha???
O tamanho mínimo permitido para pescar sardinha é a partir de 17 cm. Este tamanho foi definido devido à metade da população já ter iniciado a atividade reprodutiva à partir deste comprimento, ou seja, a sardinha terá a oportunidade de se reproduzir pelo menos uma vez na vida se capturada à partir de 17 cm, o que significa que ela deixará “filhos” aptos a garantir uma futura geração de peixes e a manutenção da população.
Finalmente, é importante lembrar que os recursos pesqueiros são um BEM PÚBLICO, pertencentes a toda a sociedade. O governo permite, mediante uma concessão, que alguns cidadãos tenham o direito de explorá-los, com fins lucrativos, mas não dá aos mesmos, o direito de dizimá-los pela ganância, característica da sociedade consumista em que vivemos.
De qualquer maneira, o IBAMA, apesar de lidar com a incompreensão de boa parte do setor produtivo, é um grande PARCEIRO e vem por meio deste “trabalho” buscar o apoio deste segmento, para que juntos consigamos elevar a produção de sardinha ao mais alto patamar possível. É necessário que o setor, atualmente tão sacrificado pela falta deste peixe, compreenda que esta parada de defeso no meio do ano trará como resultados futuros uma pescaria mais abundante. Cada cidadão deve ser um fiscal e auxiliar a IBAMA na conservação de nossos bens ambientais, pois eles pertencem a todos.
DEFESO DA SARDINHA NAS REGIÕES SUDESTE E SUL DO BRASIL
A Instrução Normativa Nº 007 de 20 de novembro de 2003 proíbe a pesca de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) nos períodos de defeso, abaixo discriminados:
I - de 1º de dezembro de 2003 à 1º de março de 2004;
II - de 2 de julho de 2004 à 2 de setembro de 2004;
III - de 1º de novembro de 2004 à 1º de março de 2005;
IV - de 21 de julho de 2005 à 20 de setembro de 2005;
V - de 1º de novembro de 2005 à 1º de março de 2006;
VI - de 11 de julho de 2006 à 10 de setembro de 2006.
Colabore
Respeite as paradas de pesca (DEFESO)
Denuncie irregularidades
Ajude a conscientizar outros membros de nossa sociedade
Para Denúncia:
GEREX/IBAMA – SANTA CATARINA: (48) 212-3331 / 212-3332 / 212-3335GEREX/IBAMA – PARANÁ: (41) 322-5125GEREX/IBAMA – SÃO PAULO: (11) 3066-2633GEREX/IBAMA – RIO DE JANEIRO: (21) 221-4911CEPSUL/IBAMA – ITAJAÍ (SC): (47) 348-6058ESREG /IBAMA - ITAJAÍ (SC): (47) 348-1204ESREG/IBAMA – JOINVILE (SC): (47) 433-3760POLÍCIA AMBIENTAL – FLORIANÓPOLIS (SC): (48) 229-6132 / 229-6312


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Quando a gente pensa que já viu de tudo...

Olha este peixe que descobriram!!!!
http://www.earthwindow.com/mola.html

Pescaria Itaipu 11/08






segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Pescaria de Domingo 05 de agosto






Dentro da caixa tem uma Pesca amarela de 13 quilos.
Obs.: não era embarcada kkkkkkkkk

domingo, 5 de agosto de 2007

Pescada Maria-mole (C. striatus)







Estes peixes são o arroz com feijão das nossas pescarias lá no parcel, costumam salvar a pescaria quando os exemplares mais nobres não aparecem. A maria mole possui uma carne deliciosa, principalmente quando e servida em filés. Já a castanha lembra uma corvina, tanto no sabor quanto na aparência.

Borrachinhas.

Pargueira com o canudinho de borracha fluorescente, gera uma luminosidade no fundo.
Mortal para olho de cão.

Pescaria oceânica em 04/08/2007.

Lancha usada ao fundo, com o resultado da pescaria.


Vejam que belo namorado e o pargão no canto inferior esquerdo.
Este na imagem central é o que esta no tabuleiro sobre o fogão na imagem colocada lá embaixo.

Visão maravilhosa

Este foi para o forno hoje, estava saboroso.

Estes estão na geladeira.